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Análise: Asus ROG Phone 3

A princípio, parece um pouco tarde para falar sobre o Asus ROG Phone 3, principalmente porque seu sucessor já foi lançado. Mas, ele está defasado ou o gamer top de linha da Asus ainda é bom de se jogar?

Você descobrirá se o ROG 3 ainda é uma boa compra nesta abrangente análise.

Tela

O painel AMOLED do Asus ROG Phone 3 é de 10-bit, o que permite reproduzir mais de 1 bilhão de cores diferentes. Isso é mais do que a grande maioria dos celulares do mercado. Ainda há suporte a HDR10+ compatível com os principais serviços de streaming e várias opções de calibração de cores.

Assim como, o sensor de toque na tela sofreu evolução e agora alcança a velocidade de 270 Hz, com a latência de resposta sendo ainda menor. Isso significa que quando você toca na tela para dar um comando ao personagem do jogo, ele responderá mais rapidamente, dando vantagem em jogos competitivos.

Design

Em comparação com a geração anterior, houve pequenas mudanças no design. Contudo, a Asus decidiu não mexer com o que havia feito em seu telefone gamer, e o ROG Phone 3 tem o mesmo tamanho e peso do anterior. Na frente, tela e borda ocupam o mesmo espaço, porém, na parte de trás, fizeram algumas alterações para dar um refresh ao design.

Mesmo não alterando sua forma ou seu peso, a Asus implantou antenas 5G e alto falantes mais potentes para um melhor uso.

A porta P2 foi removida do ROG Phone 3, porém você ainda pode usar um adaptador para fones de ouvido no acessório com cooler para resfriar o telefone.

Porém, o Asus ROG Phone 3 ainda está sem proteção contra água e a culpa é da abertura traseira que ajuda na dissipação de calor. Entretanto, o LED com iluminação RGB continua presente e serve para alertar sobre notificações recebidas, além de dar uma experiência maior de jogo.

Apesar disso, a qualidade da tela é exemplar com proteção de metal e vidro Gorilla Glass 6 na parte frontal. O leitor biométrico na tela responde bem, sendo bastante ágil. O Asus ROG Phone 3 possui quatro microfones que cuidam do cancelamento de ruído. As laterais são sensíveis à pressão, no mesmo estilo da linha Pixel, e você pode configurar para executar comandos ao apertar de leve ou mais forte.

Além disto, os gatilhos laterais permanecem sendo energia e volume. Eles foram aprimorados desde a geração anterior e permitem que você sinta os jogos com maior precisão, dando a impressão de que você possui bots dedicados ao jogo.

A porta USB-C dupla foi mantida na lateral e serve tanto para conectar alguns acessórios, como também pode ser usada para recarregar o celular enquanto você joga.

Câmera do Asus ROG Phone 3

A câmera principal ganhou um novo sensor, agora com 64 MP. A secundária com lente ultra-wide segue inalterada, enquanto há agora uma terceira para complementar o conjunto.

A câmera principal traz o mesmo sensor da Sony presente em uma infinidade de celulares intermediários. É uma câmera simples sem sistema de estabilização avançado ou mesmo foco a laser. Nesse sentido, o Asus ROG Phone 3 consegue boas fotos diurnas, com nível de detalhes dentro do esperado e cores sem saturação exagerada.

Desempenho e Bateria

O Asus ROG Phone 3 vem equipado com o chip Snapdragon 865 Plus, que é um hardware potente e mais veloz comparado ao Asus ROG Phone 2.

Todavia, a Asus também aprimorou o sistema de dissipação do Asus ROG Phone 3 para que ele esquente menos e apresente menor queda de velocidade para o processador e chip gráfico durante longas sessões de jogatina.

Por mais que o hardware mais atual tenha menor consumo de energia, o aumento na taxa de Hz da tela alterada acabou cobrando o seu preço e o ROG Phone 3 rendeu alguns minutos a menos nos testes feitos.

A parte curiosa é ver que o tempo de recarga aumentou, por mais que a bateria seja a mesma de antes. O ROG Phone 3 leva quase 2 horas para recarregar.

Aparelhos da Asus levam 15 minutos para recuperar 20% da bateria e 30 minutos para chegar a 40% – poderia ter um carregamento acelerado mais eficiente.